quinta-feira, junho 03, 2010

São Jacinto: Terceiro 70.3 do ano

Triatlo Longo de Aveiro - 30/Maio/2010
1.9/92/21.1

Ainda me parece um sonho: em finais de Maio já conto com 3 Triatlos 70.3!
Este foi o primeiro em que me fiz à meta sem a sensação que ali estive apenas para o acabar. Apesar de não ter começado ainda a colocar quilómetros a sério, a verdade é que os 40 minutos de diferença que fiz de Porto Santo, e os treze de Lisboa, e sabendo que esta prova foi bem mais dificil, me deixam claramente motivado para o grande desafio do ano em Copenhaga.
Desta feita tudo fluiu de melhor forma, apesar de ter passado o cabo dos diabos a partir dos 60kms de ciclismo, com as costas a não me deixarem lutar dignamente contra o maldito vento que se levantou logo pela manhã. A natação, talvez um pouco mais curta do que o previsto, foi apenas um passeio no parque, navegando atrás dos pés de quem ia puxando pela meia dúzia de atletas que seguiram no meu grupo, o suficiente para sair da água como se nada se tivesse passado nos primeiros 27 minutos de prova.

O ciclismo, desta feita sem gente a agarrar-se à "mama" (como o gigantesco grupo que passou por mim no fim da primeira volta em Lisboa), foi um exercicio de boa condução, apesar de na quinta das dez voltas ter parado perto de dois minutos com uma dor de "espalda" arrasadora. Ainda pensei se valeria continuar, mas a paciência é amiga da malta que anda nestas coisas mais longas, e acaba sempre por compensar mais para a frente quem possui este dom.

O final de ciclismo seria o alivio possível, não fosse o meu corpo ter desta feita aguentado firme toda a Meia-Maratona a correr. Ainda pensei no pior ao passar pelo abastecimento à saída do ciclismo e notar que a organização não havia trazido cola. Como o seguro morreu de velho, e estando nestas andanças há tempo suficiente para saber que ninguém da organização local, ou sequer da Federação percebem disto, lá me valeu a esposa que foi buscar uma litrada de coca-cola a um café, e que me foi abastecendo à passagem pela "aidstation". No final, e considerando o vento e o calor que se fez sentir, São Jacinto já me deixa saudades. Que haja mais para o ano...