sexta-feira, outubro 01, 2010

70.3 Baleares - Parte II

I CAN TRIATHLON Maiorca - 18/Setembro/2010
1.9/90/21.1 - 5.29.28

Com apenas seis dias de descanço desde o Extreme Man na ilha vizinha de Menorca, a opção foi claramente efectuar uma prova na defensiva. O percurso era mais complicado, com a natação num mar muito ondulado devido à tempestade que se abateu durante a noite da prova, e que poupando o sul da ilha, trouxe no entanto bastante vento, que iria também complicar o andamento do ciclismo, bem mais desnivelado que o de Fornells.
A organização esteve mais uma vez bem, pois ao contrário da prova anterior, esta iria centrar-se na zona mais caótica de toda a ilha, ou seja, a Praia de Palma e Arenal. A natação foi toda efectuada como estivessemos numa maquina de lavar, com a ondulação a não deixar a progressão fluir, e a obrigar a um esforço maior na orientação. Mais uma vez fomos para a água sem fato (ainda bem...), mas à passagem pela última boia volta a desviar-me da melhor rota perdendo alguns lugares antes de atingir o areal, desta vez em 35º.
Na bicicleta lá fui andando sem grandes ganas, até porque ainda sentia nas pernas as 5 horas e picos de esforço do Domingo anterior. O estomago resolveu também revoltar-se, e foi com dificuldade que lá fui metendo liquido no organismo, servindo este troço para passear os sacos de gel que havia levado. Os quatro minutos a mais em relação a Menorca acabam por nem ser muito maus, levando em conta as subidas, vento, e alguma chuva que levei durante o percurso.
A corrida, duas voltas a um percurso ao longo da enorme Baia, e com algumas subiditas pelo meio, lá se faz como se pode. A segunda volta é mesmo um verdadeiro inferno, tendo mesmo feito os últimos 5 kms em défice glicémico, com algumas tonturas, e baixa significativa no ritmo de prova. Ter feito apenas mais 7 minutos que em Menorca acabou por nem ser muito negativo, e foi com grande satisfação que me fiz à meta, terminando a época de Triatlo da melhor forma.
O balanço desta incursão pelas Baleares foi claramente positivo, apesar da baixa de forma significativa desde Copenhaga, ou não fosse o Ironman o destaque principal da época. Cinco provas durante a época na distância deixam-me vontade de me dedicar quase em exclusivo às 70.3.
Agora vem aí o Inverno, que espero ser de grande actividade, com pelo menos três Maratonas até aos primeiros Triatlos LDs, lá mais para o final de Março...